Integrante do CNJ, potiguar afirma que foco da nova gestão deve ser a implantação do processo eletrônico
O Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior encerra esse mês o seu mandato como membro titular do Conselho Nacional de Justiça. Para ele, a nova gestão que começará no CNJ deverá ter como foco a implantação do Processo Judicial Eletrônico. Como membro do CNJ, Walter Nunes participou da elaboração do Plano de Gestão de Varas Criminais e de Execução Penal. Ele foi supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF). Hoje, posso dizer: conheço a realidade carcerária do país, sei quão indigna, desumana e aviltante é a situação de homens encarcerados em sua expressa maioria jovens, com pouco grau de instrução e socialmente carentes; quão a mulher é esquecida e violentada pelo sistema; e como os adolescentes em conflito com a lei são punidos, não raro presos assim como os adultos, sem o menor respeito em relação a sua condição humana, destacou. Ele lembra que durante a sua gestão empregou recursos da tecnologia para agilizar os processos. Na condução dos processos, a tecnologia de ponta foi empregada para qualificar o trabalho. Na instrução, testemunhas e magistrados processados foram ouvidos por videoconferência, com documentação por meio de sistema audiovisual, sem a degravação. Por fim, tinha claro comigo que o maior projeto do Judiciário brasileiro era o desenvolvimento de um processo judicial eletrônico de caráter nacional, comenta o Juiz Federal, que após concluir o mandato no Conselho Nacional de Justiça retornará para a titularidade da 2ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.
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